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sexta-feira, 9 de abril de 2010

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O que mais posso dizer que ainda não foi dito?
Onde mais posso errar que já não tenha errado?
Onde mais posso cair?
Aonde irei me acolher?
Diga-me tempo ingrato

Quando as coisas começam a ficar tristes
Lembranças de um lindo início

Tu sabes o que sinto
Toda agonia que transborda meu ser
Toda minha vontade de renascer
Toda fúria acesa em meu peito

Enxergas minha alma
Através de meus olhos já cansados
Não me poupe da dor
Mas deixe o sangue escorrer por dentro

Dias cobertos de futilidades
Apenas clamei por verdades
Lágrimas libertem-se de seu esconderijo
E provem o que eu exijo

Ainda existe vida por debaixo dos escombros
E ainda existe morte lá fora
Existem os que amam
E vivem os que despedaçam

Eu tenho sonhos
E ultimamente tu estás neles
Quando apavorada grito por seu nome
E me abraças bem forte

Esqueço meus medos
Esqueço os erros

Vivo como animal enjaulado
Gritando por socorro
Quem sabe em qualquer aurora venhas me socorrer
Quem sabe no entardecer do dia
Ou nas frias noites que me inundam de melancolia


By: Elaine Paulino

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