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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

É isso




Mais uma vez dou um passo rumo à liberdade
Mais uma vez despeço-me
Com o coração sangrando, mas com a cabeça erguida
Não posso prender-me a essa gaiola em que você me colocou
Por algum tempo me senti segura lá
Pois lá eu não precisava lutar, não precisava enfrentar meus medos
Mas veja bem, eu não preciso tanto assim de você
Eu prefiro lutar, eu prefiro sofrer, eu prefiro sangrar
Do que ser um animalzinho domesticado
Esperando por um minuto de atenção
Pois é, sou livre o bastante para colocar um fim
Sou forte o bastante para viver assim
O que mais me dói é saber, que você viverá muito bem mesmo que eu não esteja ao seu lado
Então vá ouvir o que você quer
Pois as minhas palavras nunca fizeram sentido algum pra você
E o que adianta o tanto falar, quando seus ouvintes nada entendem?
Calo-me hoje e deixo-me fazer entender pelo meu silêncio
E dane-se se não entendem tanta poesia
Acho pouco, eu quero é me aprofundar mais no que não podem entender
Fiquem com sua superficialidade
Enquanto me jogo no oculto do coração
Afinal, que graça acharei em dizer o que todos dizem?
Os que me cercam que se esforcem para me acompanhar
E se não me acompanham, me deixem seguir em paz.

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